A liderança nacional do PDT não vê razões válidas para a expulsão do ex-governador Ciro Gomes. O presidente do partido, André Figueiredo, enfatizou que "não há nenhum motivo [para expulsão]". A decisão de Ciro em manter uma postura neutra em Fortaleza gerou certa pressão entre os dirigentes regionais que desejavam sua saída.
Ao que parece, discussões em grupos de mensagens entre as lideranças da sigla chegaram a aventar a ideia de que Ciro não estaria alinhado aos princípios defendidos pelo partido. Porém, a executiva nacional optou por abortar essas articulações, concluindo que o ex-governador não cometeu infrações que justificassem não apenas a discussão, mas o desligamento efetivo.
Recentemente, Evandro Leitão (PT), o prefeito eleito de Fortaleza, recebeu o apoio da cúpula do PDT, enquanto aliados de Ciro optaram por apoiar André Fernandes, do PL. Vale ressaltar que, nas eleições deste ano, o PDT perdeu uma quantidade significativa de prefeituras, passando de 314 para apenas 151 eleitos.
Agora que as eleições municipais foram concluídas, a sigla está em conversações para formar uma federação com o PSDB, que também viu uma redução em seu número de prefeituras sob comando. Essa estratégia pode ser um passo importante para revitalizar a presença do partido em níveis municipais e garantir uma maior representatividade.
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