O atual clima político no Brasil revela um aumento das tensões entre o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Congresso Nacional, com ambos os lados firmemente comprometidos a proteger seus interesses. Essa situação foi analisada por Creomar de Souza, CEO da consultoria de risco Dharma, que aponta os perigos que essa atitude traz ao equilíbrio entre os Poderes.
De acordo com Souza, o ambiente atual é caracterizado por um crescente descontentamento em relação ao STF, especialmente em relação ao ministro Alexandre de Moraes. Ele observa que, historicamente, o Supremo tem se mostrado hábil em se resguardar quando percebe qualquer ameaça.
Reação do Judiciário e expectativas não atendidas
Inicialmente, esperava-se que o ministro Flávio Dino levasse a discussão para o plenário do STF, permitindo um período para que um acordo fosse alcançado. Contudo, a escalada de ataques verbais por parte de alguns membros do Congresso parece ter provocado uma resposta mais firme do Supremo. Souza observa: “Após a agressividade do parlamento, o STF demonstrou que, se a disputa é essa, eles estão dispostos a intensificá-la”.
O ‘jogo da galinha’ na política nacional
O analista compara a situação atual ao chamado “jogo da galinha”, referindo-se ao famoso filme “Juventude Transviada”, onde personagens se desafiam em uma corrida arriscada. Ele observa que, na esfera pública, há uma luta por interesses particulares, enquanto a razão e o consenso estão em falta. Essa dinâmica conflituosa entre os Poderes levanta preocupações a respeito da estabilidade institucional do Brasil e reforça a necessidade de uma reflexão séria sobre o papel de cada instituição no cenário político.
A falta de diálogo e de um compromisso em buscar consensos pode resultar em um impasse prejudicial, afetando não apenas a democracia, mas também a condução e a continuidade das políticas que favoreçam a liberdade econômica e o progresso social. Reforçar os valores tradicionais e a segurança pública enquanto se avança em um ambiente político saudável é essencial para o futuro do país. As instituições devem, assim, trabalhar em conjunto e respeitar seus limites, promovendo a governança que reflita os interesses dos cidadãos.
No contexto atual, é vital que as medidas se orientem para o fortalecimento da soberania nacional e uma política externa que se alinhe com países que compartilham valores conservadores, promovendo uma sociedade mais coesa e próspera.
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