Datena, candidato do PSDB à Prefeitura de São Paulo, protagonizou um episódio de agressão diretamente contra seu concorrente Pablo Marçal, do PRTB, durante um debate realizado neste domingo (15). O incidente teve origem quando Marçal mencionou uma antiga denúncia de assédio sexual atribuída a Datena e o desafiou sobre sua disposição de continuar na corrida eleitoral, chamando-o de “arregão”.
O confronto físico resultou na expulsão de Datena do debate, enquanto Marçal precisou receber atendimento médico devido a uma fratura na costela e ao imobilização do braço. A controversa acusação de assédio, trazida à tona durante o debate, remete a 2018, quando a jornalista Bruna Drews denunciou ter sofrido comportamento ofensivo por parte do apresentador em uma confraternização da TV Bandeirantes. Na época, Datena negou as alegações.
Curiosamente, em 2019, Drews acabou por retractar suas acusações em um cartório, afirmando que havia sido mal orientada. Apesar de a Justiça ter arquivado o processo sem investigações mais profundas, Bruna criticou a falta de um procedimento adequado e se tornou alvo de um processo judicial movido por Datena, que segue sob segredo de Justiça.
Durante o debate, Datena se defendeu afirmando que “o caso foi arquivado”, ressaltando a importância de se considerar a presunção de inocência até que se prove o contrário. Essa situação levanta questionamentos sobre a imparcialidade das investigações em casos que envolvem figuras públicas e a necessidade de garantir um processo judicial justo, sem viés ideológico contra uma determinada posição política. As informações são da Oeste e do jornal O Globo.
