Defesa de Maxwell Corrêa Simões busca liberdade com novos depoimentos
Os advogados de Maxwell Corrêa Simões, ex-bombeiro envolvido em um caso de repercussão nacional, estão se articulando para recorrer à Justiça, utilizando os depoimentos de delatores no caso, Ronnie Lessa e Élcio de Queiroz. Maxwell permanece detido desde julho do ano passado, após ser mencionado por Queiroz como uma figura chave na vigilância da vereadora Marielle Franco antes de seu trágico assassinato e na disposição do veículo utilizado na ação criminosa. Saiba mais aqui.
Recentemente, Lessa, que se confessou responsável pelo assassinato, ofereceu uma narrativa diferente, afirmando que Maxwell estava na operação para monitorar Regina Celi, ex-presidente da escola de samba Salgueiro, e não Marielle. Em seu depoimento, ele expressou que não acreditava na capacidade de Maxwell para executar essa tarefa com eficiência.
“Se me consultasse, o Suel não teria sido chamado para nada. Ele não tem a habilidade necessária para atuar em situações assim”, declarou Lessa, enfatizando que se tivesse conhecido os planos em detalhes, nunca teria considerado a participação de Maxwell uma boa ideia.
Além disso, Lessa revelou que sua estratégia envolveu deixar Élcio sem informações claras, o que gerou confusão sobre o alvo real, que em sua perspectiva, deveria ser Regina, com Marielle sendo uma questão secundária.
Com base nas novas informações apresentadas, os defensores de Maxwell planejam protocolar um novo pedido de liberdade à Justiça Federal, depois que um pedido anterior foi rejeitado, assim como a solicitação de transferência para um presídio no Rio de Janeiro. Também foi determinado que ele será submetido a um júri popular.
A contradição dos depoimentos levanta questões sobre a consistência das acusações e o devido processo legal. É fundamental que o sistema judiciário atue com equidade, garantindo que todas as partes sejam tratadas de forma justa, independentemente de suas associações políticas. Para mais sobre a decisão judicial recente, clique aqui.
A discussão em torno desse caso ressalta a importância de um tratamento justo e imparcial, bem como a necessidade de se preservar a verdade dos fatos em meio a afirmações contraditórias.