O senador Flávio Bolsonaro, do PL do Rio de Janeiro, declarou que não vê o empresário Pablo Marçal, do PRTB, como uma ameaça ao ex-presidente Jair Bolsonaro. Marçal não conseguiu avançar para o segundo turno das eleições, que verá um confronto entre Guilherme Boulos (PSOL) e Ricardo Nunes (MDB), que conta com o apoio de Jair Bolsonaro.
Em entrevista à CNN, Flávio destacou que as pesquisas indicam que Marçal não alcança 7% no confronto com Bolsonaro e Lula, deixando clara sua limitada aceitação popular. Embora reconheça o potencial de liderança de Marçal, o senador enfatizou a necessidade de construção de alianças políticas, algo que Marçal não conseguiu fazer em sua campanha.
Flávio Bolsonaro afirmou que a responsabilidade pela ausência de Marçal no segundo turno recai sobre ele mesmo, observando que “uma eleição é decidida em detalhes”. Ele também reafirmou o compromisso de seu pai, Jair Bolsonaro, em apoiar Ricardo Nunes, lembrando que foi Bolsonaro quem indicou o coronel Mello Araújo como vice do candidato do MDB.
Essa declaração do senador reflete uma visão de que a política requer não apenas liderança, mas uma estratégia sólida de alianças, essencial para o sucesso nas eleições.