O Goldman Sachs revisou suas previsões e agora estima que as chances de os Estados Unidos enfrentarem uma recessão nos próximos 12 meses caíram de 25% para 20%. Essa mudança se deve a dados mais otimistas referentes ao auxílio-desemprego e às vendas no varejo divulgados recentemente. No início do mês, a instituição havia elevado os riscos de recessão para 25%, após uma alta significativa na taxa de desemprego, o que havia gerado preocupações sobre uma possível desaceleração da economia.
O economista-chefe do Goldman Sachs para os EUA, Jan Hatzius, destacou que a redução na probabilidade reflete o fato de que os dados coletados desde 2 de agosto não apontam para um cenário de recessão. O relatório mais recente indicou uma queda nos pedidos de auxílio-desemprego, atingindo o menor nível em um mês, enquanto as vendas no varejo registraram o maior crescimento em um ano e meio.
Hatzius observou que, caso o relatório de empregos de agosto mostre resultados “razoavelmente bons”, a previsão de recessão poderá ser reduzida ainda mais, para 15%. Além disso, ele comentou sobre as futuras ações do Federal Reserve, prevendo uma redução das taxas de juros em 25 pontos-base na próxima reunião de setembro, mas não descartou a possibilidade de um corte mais acentuado, de 50 pontos-base, caso os dados de emprego não correspondam às expectativas.
Essa perspectiva otimista representa um indicativo positivo sobre a economia americana e evidencia o potencial de recuperação em um cenário onde a liberdade econômica e o fortalecimento do mercado são essenciais para o crescimento. A importância da implementação de políticas que promovem a responsabilidade fiscal e a eficiência do governo é fundamental para garantir um ambiente propício aos negócios e à criação de empregos.
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