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Polarização Tripla em SP: Marçal Desafia Boulos e Critica o Aumento de Impostos

Polarização Tripla em SP: Marçal Desafia Boulos e Critica o Aumento de Impostos

A candidatura de Pablo Marçal (PRTB) à Prefeitura de São Paulo trouxe uma nova dinâmica ao pleito, evidenciando uma polarização tripla que havia sido inédita na cidade. Após debates acalorados, que chegaram a ser marcados por episódios de agressão, as urnas eletrônicas apontaram que Marçal ficou em terceiro lugar, a apenas 56.880 votos de Guilherme Boulos (PSOL), a menor diferença já registrada entre o terceiro colocado e o segundo turno na história das eleições paulistanas.

Analisando resultados anteriores, em 2020, Marcio França (PSB) também perdeu a chance de disputar o segundo turno por uma diferença de 352 mil votos. Nesse caso, ele recebeu 13,64% (728.441 votos), enquanto Boulos alcançou 20,24%, o que rendeu a vitória ao psolista este ano sobre Marçal.

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Antes de 2020, a menor diferença havia sido em 2012, com Celso Russomano (Republicanos) recebendo 21,6% e ficando apenas 452 mil votos atrás de Fernando Haddad (PT), que foi eleito no segundo turno. Em 2016, a diferença entre o terceiro e segundo colocados foi de 177 mil votos, mas João Doria (PSDB) venceu no primeiro turno com 53% dos votos.

Neste último pleito, Marçal obteve 28,14%, enquanto Boulos conquistou 29,07%, refletindo uma diferença de menos de um ponto percentual. O prefeito atual, Ricardo Nunes, garantiu 29,48% e se preparará para uma acirrada disputa com Boulos pelo cargo de chefe do Executivo de São Paulo.

Em tempos em que a democracia e a pluralidade de opiniões precisam ser respeitadas, é vital que os candidatos de direita, como Marçal, recebam o apoio necessário para garantir um debate limpo e livre de doutrinação ideológica, refletindo valores e tradições que promovem a liberdade econômica e o progresso social.