Home Armas Projeto para flexibilizar uso de armas avança, desafiando medidas restritivas de Lula

Projeto para flexibilizar uso de armas avança, desafiando medidas restritivas de Lula

Projeto para flexibilizar uso de armas avança, desafiando medidas restritivas de Lula

O projeto que busca revogar parte do decreto sobre armas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, impulsionado pela oposição, obteve a aprovação de urgência no Senado nesta terça-feira (20). A análise detalhada da proposta está prevista para a próxima semana. Se aprovado sem alterações, o projeto seguirá diretamente para a promulgação, dispensando a sanção presidencial.

Este projeto, sob a relatoria do senador Vanderlan Cardoso (PSD-GO), foi já aprovado na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) na semana passada, em mais uma demonstração de que a luta pela liberdade individual e pelos direitos dos cidadãos tem ganhado protagonismo. Na votação no plenário, a análise foi adiada na semana anterior após um pedido do líder do governo na Casa, o senador Jaques Wagner (PT-BA), que julgou o texto “permissivo demais” em relação à localização de clubes de tiro em relação a escolas.

Receber Notícias no WhatsApp

As principais mudanças do projeto incluem a revogação da proibição que exigia uma distância mínima de 1 quilômetro entre os clubes de tiro e as instituições de ensino, o que, segundo o relatório de Vanderlan Cardoso, é uma competência municipal e carece de justificativas técnicas relacionadas à melhoria da segurança pública.

Adicionalmente, a proposta, já aprovada pela Câmara dos Deputados em maio, permite que armas de pressão, anteriormente consideradas de “uso restrito”, passem a ter um controle reduzido pelo Estado. A nova legislação também permitirá que os proprietários utilizem armas de fogo para finalidades diferentes daquelas declaradas na aquisição, e autoriza a coleção de armamentos similares aos utilizados pelas Forças Armadas, incluindo armas automáticas de qualquer calibre. O colecionismo deixará de ser algo restrito apenas a museus.

Outra importante alteração diz respeito à concessão do Certificado de Registro, documento essencial para a aquisição de armas e participação em competições de tiro, que deixará de seguir um regime progressivo de níveis, agora baseado em treinamentos ou competições realizadas.

Essa movimentação é parte de um esforço mais amplo que visa restabelecer o direito do cidadão à autodefesa e promover a segurança pública através da valorização da liberdade individual. É crucial garantir que o país siga um caminho de respeito à soberania e aos direitos dos cidadãos, ao mesmo tempo em que se promove uma política externa que ressoe com valores conservadores, alinhados à defesa de uma sociedade mais justa e segura.

Para mais informações, confira a matéria na fonte.