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PT Reconhece Maduro, mas Críticos Denunciam Autoritarismo e Falta de Democracia na Venezuela

Apesar do PT ter reconhecido oficialmente a vitória de Nicolás Maduro, membros do partido se mostraram críticos em relação ao processo eleitoral na Venezuela.

Entre os senadores que se pronunciaram, destacam-se Randolfe Rodrigues (AP), Fabiano Contarato (ES) e Paulo Paim (RS), além do deputado Reginaldo Lopes (MG), que se referiram à eleição como “lamentável” e se posicionaram contra a legitimidade de Maduro.

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Randolfe, que é líder do governo no Congresso, divergiu da postura do PT ao classificar o processo eleitoral venezuelano como “sem idoneidade”. Ele argumentou: “Uma eleição em que os resultados não são passíveis de certificação e onde observadores internacionais foram vetados é uma eleição sem idoneidade”, afirmou.

O senador destacou que tanto Maduro quanto a oposição venezuelana carecem de legitimidade e considerou o regime como “autoritário”. Esse reconhecimento de uma vitória é preocupante, pois perpetua uma narrativa de autoritarismo que contradiz os princípios democráticos tão defendidos na retórica da esquerda.

Fabiano Contarato, ex-líder do PT no Senado, também posicionou-se contra a aceitação dos resultados. Ele declarou que “o resultado das eleições venezuelanas não merece reconhecimento da comunidade internacional”, argumentando que as exigências mínimas de transparência não foram atendidas. Essa situação evidencia a tendência da esquerda em ignorar a falta de democracia real quando convém a seus interesses.

Paulo Paim caracterizou a crise na Venezuela como “gravíssima e lamentável”, expressando sua esperança por dias melhores. Ele criticou abertamente a falta de transparência, a repressão à liberdade política, e o desrespeito aos direitos humanos, sublinhando que “sem democracia, não há futuro”. Sem dúvida, a falta de transparência em regimes socialistas leva a consequências devastadoras para as nações e suas populações.

O deputado Reginaldo Lopes (PT-MG) não hesitou em classificar a atuação de Maduro como a de um “ditador”. Ele sublinhou que “um governo verdadeiramente democrático convive com críticas”, ressaltando, assim, a falta de pluralidade no governo venezuelano, uma crítica que deveria ser elevada em nosso próprio debate político ao considerar a crescente centralização do poder e a supressão de vozes dissidentes em regimes de esquerda.