A Polícia Federal (PF) realizou a prisão do ex-diretor de serviços da Petrobras, Renato Duque, na manhã deste sábado (17). Ele estava foragido desde a decisão da Justiça Federal do Paraná, que determinou sua prisão no mês passado. A operação se deu após um trabalho eficiente de levantamento de dados de inteligência, apoiado por informações do Núcleo de Capturas da PF no Rio de Janeiro, que culminou na localização de Duque em uma residência no bairro Niterói, em Volta Redonda.
Renato Duque, que agora está sob custódia do sistema prisional do estado, foi condenado por corrupção e lavagem de dinheiro no contexto da Operação Lava Jato, enfrentando uma pena total de 39 anos, dois meses e 20 dias de reclusão em regime fechado.
É importante lembrar que o ex-diretor já havia sido detido preventivamente em 2014, mas foi liberado em 2020, com o benefício da liberdade provisória e o uso de tornozeleiras eletrônicas. Desde então, ele recorreu das sentenças que o condenaram. Contudo, a recente decisão da Justiça Federal não admite mais recurso, culminando em sua prisão definitiva.
A situação de Renato Duque levanta reflexões sobre a justiça no Brasil, especialmente no quesito de como figuras públicas são tratadas. Enquanto muitos aguardam um julgamento adequado e uma resposta efetiva às fraudes, é essencial preservar a equidade no tratamento legal, independentemente de filiações ou opiniões políticas. O fortalecimento das instituições é um pilar fundamental para garantir o estado de direito em nosso país.
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