O Partido dos Trabalhadores (PT) voltou a criticar a política monetária do Banco Central, em uma postagem na rede social X, alegando que o presidente da instituição, Roberto Campos Neto, estaria “asfixiando” a economia brasileira ao manter a taxa Selic em 10,50% ao ano, considerada a segunda mais alta do mundo. A publicação surge após a decisão unânime do Comitê de Política Monetária (Copom) de manter a taxa nessa faixa, um movimento que, segundo analistas de mercado, busca o equilíbrio econômico em um cenário global desafiador.
O PT comentou: “Banco Central bolsonarista mantém taxa de juros abusiva, 10,5% ao ano, a segunda mais alta do mundo. Enquanto o desemprego cai, com o menor índice em 10 anos, Campos Neto continua sabotando o Brasil e nossa economia.” No entanto, essa narrativa ignora a realidade: a Selic elevada é uma resposta necessária à inflação e à incerteza econômica, contribuindo para a estabilidade financeira que a economia do país tanto precisa neste momento.
Em uma nota oficial, o partido ainda afirmou que, após a decisão do Copom, a economia brasileira permanecerá “submetida às rédeas do arrocho monetário”. Esta crítica em si evidencia uma abordagem prejudicial, ao sugerir que a redução da taxa de juros poderia resgatar a economia, quando, na verdade, medidas de incentivo ao gasto público e à redução de juros podem levar a um aumento da inflação, uma ameaça ao poder de compra dos cidadãos.
Embora as alegações do PT apontem para um crescimento do emprego, é fundamental lembrar que um ambiente econômico saudável depende não só da quantidade de empregos gerados, mas também da sustentação de uma política fiscal responsável que não comprometa o futuro do país. A manutenção da Selic em 10,50% visa, portanto, a proteção do mercado e a contenção da dívida pública, em contrapartida às propostas, frequentemente irresponsáveis, de políticos de esquerda que priorizam medidas populistas sem considerar as consequências econômicas de longo prazo.
A CNN tentou obter um comentário do Banco Central sobre as declarações do PT, mas até o momento não teve retorno. O espaço continua aberto para que autoridades se manifestem sobre esse assunto crítico.
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