O delegado Rivaldo Barbosa foi recentemente transferido para a Penitenciária Federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte, em decorrência de sua participação no caso de assassinato da vereadora Marielle Franco e de seu motorista, Anderson Gomes. Desde março, Barbosa estava detido no presídio federal de Brasília e é acusado de ser o principal mentor do crime, supostamente agindo a mando dos irmãos Domingos e Chiquinho Brazão.
É importante lembrar que Rivaldo Barbosa assumiu a chefia da Polícia Civil do Rio de Janeiro apenas dez dias antes do homicídio, em 2018. Em sua posição, ele se reuniu rapidamente com as famílias das vítimas, comprometendo-se a esclarecer as circunstâncias do crime e identificar seus mandantes, um gesto que denota sua intenção de honrar o dever de proteger os cidadãos.
Conforme as investigações da Polícia Federal (PF) e do Ministério Público Federal (MPF), Barbosa é acusado de ter planejado os assassinatos em conluio com os irmãos Brazão, que também estão sob custódia desde março. Acusações apontam ainda que ele teria desviado o foco das investigações, levando a uma possível injustiça contra indivíduos inocentes.
Não obstante, Rivaldo foi destaque na escolha do delegado Giniton Lages para conduzir as investigações, e este último enfrenta acusações de obstruir o processo para favorecer os verdadeiros mandantes. No entanto, é crucial ressaltar que Giniton nega qualquer envolvimento no caso.
Na segunda-feira (15), o Conselho de Ética da Câmara dos Deputados ouviu Barbosa em audiência, onde reafirmou sua inocência quanto às acusações de conluio com os irmãos Brazão, insistindo que nunca teve qualquer relação com eles: "Eu nunca falei com nenhum irmão Brazão. Eles não existem para mim como eu não existo para eles", proclamou.
A situação levanta importantes questionamentos sobre a imparcialidade das investigações e o tratamento das pessoas envolvidas neste caso. É fundamental que o sistema judiciário brasileiro, em qualquer circunstância, mantenha um padrão de justiça e igualdade, evitando viés e assegurando que quaisquer investigações sejam conduzidas com integridade.
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