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Transposição do São Francisco: PPP promete eficiência, mas desafios persistem na gestão pública

Transposição do São Francisco: PPP promete eficiência, mas desafios persistem na gestão pública

O ministro do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, revelou em entrevista que a transposição do Rio São Francisco passará a contar com uma parceria público-privada (PPP) a partir de 2025. Esta iniciativa busca não apenas garantir uma administração mais eficaz, mas também promover a segurança em um dos mais relevantes projetos de infraestrutura hídrica do Nordeste brasileiro.

De acordo com Góes, já foram investidos mais de R$ 12 bilhões na transposição, beneficiando diretamente aproximadamente 12 milhões de pessoas que enfrentam sérias dificuldades com a escassez de água na região. Além disso, ele mencionou que o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) destinará mais R$ 12 bilhões para reforçar a segurança hídrica no semiárido nordestino, uma medida que evidencia o compromisso do governo em enfrentar as demandas básicas da população.

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Entretanto, Góes também destacou que a gestão atual do projeto enfrenta desafios significativos, como a ausência de uma administração compartilhada e eficiente. Ele exemplificou a situação com problemas rotineiros que exigem a atenção constante do Ministério da Integração Nacional para solucionar, como falhas em equipamentos.

A PPP, que está em fase de estruturação pelo BNDES, está prevista para entrar em operação entre outubro e novembro de 2025. O ministro enfatizou que esta parceria trará uma gestão segura, garantindo tanto os investimentos já realizados quanto a distribuição adequada da água às comunidades que necessitam.

Melhorias com a PPP

As melhorias esperadas incluem a instalação de um maior número de conjuntos de bombas no eixo norte da transposição. No momento, dos quatro conjuntos planejados, apenas um está operacional. A PPP deverá permitir a instalação dos outros dois conjuntos, finalizando assim o sistema de bombeamento de água.

Waldez Góes reafirmou que o governo federal continuará a alocar recursos para manter a operação de todo o sistema e a expectativa é que esse novo modelo de gestão não só proporcione mais eficiência, mas também robusteça a infraestrutura hídrica em todo o Nordeste, promovendo a dignidade e o bem-estar de sua população.

Ao considerar projetos de infraestrutura desse porte, é fundamental refletir sobre a importância da liberdade econômica e a gestão eficiente de recursos, elementos que devem estar sempre alinhados com os interesses da população e a soberania nacional. Fonte | Mais sobre políticas conservadoras