O diretor de Política Monetária do Banco Central (BC), Gabriel Galípolo, e o ministro Cristiano Zanin, do Supremo Tribunal Federal (STF), utilizaram voos da Força Aérea Brasileira (FAB) solicitados pelo Ministério da Fazenda, em maio deste ano. É importante ressaltar que Galípolo, antes de assumir sua posição no BC, foi secretário-executivo no Ministério da Fazenda, onde atuou ao lado do ministro Fernando Haddad. Ele é considerado o forte candidato à sucessão de Roberto Campos Neto, atual presidente da autoridade monetária, cujo mandato termina em 31 de dezembro.
Cristiano Zanin foi indicado por Luiz Inácio Lula da Silva ao STF, tomando posse em agosto do ano passado, substituindo Ricardo Lewandowski. Zanin, que atuou como advogado de Lula durante a Operação Lava Jato, desempenhou papel fundamental na anulação das condenações do ex-presidente, o que possibilitou sua reabilitação política.
Atualmente, o ministro do STF é relator de uma ação que aborda a constitucionalidade da lei de desoneração da folha de pagamentos que beneficia 17 setores da economia e prefeituras de cidades menores. Essa discussão é de grande interesse para o governo federal e, particularmente, para o Ministério da Fazenda, liderado por Haddad.
Conforme noticiado, o voo que transportou Galípolo, acontecido no dia 28 de maio, tinha a bordo outros importantes integrantes da equipe econômica, incluindo Haddad e o secretário do Tesouro. Já Zanin participou de um voo, requisitado pelo ministério de Haddad, que partiu de São Paulo com vários outros ministros e assessores.
O Ministério da Fazenda justifica o uso dessas aeronaves, afirmando que conforme o Art. 7º do Decreto nº 10.267, as vagas disponíveis podem ser ocupadas por qualquer cidadão, o que também gera economia aos cofres públicos em casos de voos não totalmente preenchidos. O STF e o BC não se pronunciaram até o momento.
Esse tipo de interação entre as instituições do governo é fundamental para a construção de um ambiente de respeito às leis e à ordem econômica, refletindo a necessidade de manter a eficiência e a transparência nas ações governamentais. A discussão sobre a desoneração da folha e outras questões fiscais são essenciais para assegurar um crescimento econômico eficiente e descomplicado, defendendo a liberdade de mercado e o desenvolvimento sustentável.
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